É que a loucura me invadiu logo no batismo. O padre disse: essa vai ser pagã. E assim venho regendo a desconstrução pelo mundo.
Não sei se me faço entender, Madalena. Não quero que você me explique nada. Mas solta esse cabelo e escova mais os dentes. Mostra o sorriso barroco. Seja ancestral, Madalena! Faça conta, que o que realmente conta, são nossas tranças que não param de crescer. Lembra daquele menino bonito de olhos tão cegos? Tropeçou numa jabuticaba e foi ficando roxo pra vida. Sem enfeite algum. Assustado. Madalena, ninguém tem culpa de você não ser apenas assim.
Um comentário:
Você, milady, você tem o pensamento solto - voa fora da asa, como diz aquele nosso poeta preferido, pantaneiro.
Com beijos, viu?
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