quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Volta aqui, Mariaaaaaaaaaaaaaaaaaa! [Nunca, Nunca Mais]





a pouca roupa o torto corpo abrigando azêdo aquela sua alma franzida aos pedaços no meio do caminho tanta pedra e um sol assando cada sonho vencido pela nuvem desbotada de um canto de olho que nem castanho era mais tão aquecido pelo tom que o vermelho com muito choro afoga entre as pernas exaustas de tanto dar sem vontade pelas pradarias e pelos cantos largados da casa velha sem telhado firme que aguente o amor jogado sem jeito aos trancos entojado de si mesmo fitando o que lhe assombrava na vida com seu melhor olho estreito dando de rir soltando fumaça pelo resto do caminho ela ia que ia se embora partida descalça e livre

5 comentários:

Pri disse...

Lindo!

Só pra saber que estive aqui.

Um beijo.
Pri

Cássio Amaral disse...

texto bem bacana val.

gostei do final.

Anônimo disse...

Então, menina! Vc continua instigando com esta escrita incomum! E com um tema forte - uma maria como tantas outras, mas que como poucas dá um basta na vida besta.
É bom te ler. Sempre.
Beijocas

Giz de Cera - Fruição e Arte disse...

Tudo aqui é festa para os sentidos...estou sensível e recorro ao abraço de sua poesia ...

fui por ai...

Anônimo disse...

Eu tbm gostei do final, e fiquei imaginando a Maria nuazinha indo ao encontro de sua vida!
Bjinho!