eu já sei que existem cantos, becos, vielas e guetos que é pra onde se esconde o céu quando quer fugir daquela coisa parada do paraíso. e um dia desviando-me das centelhas e caminhos que eu vislumbrei nos olhos atentos das filhas, encontrei mais uma chama incandescente e felina.
era ela.
a menina.
aquela coisa toda fogueira sem a banal vaidade que cerca sempre uma pequena fortaleza que desfalece se apenas se nutre da própria beleza.
e justo eu que sou nau e observo,
atesto que para além da beleza, há nela um lado gentileza, que absorve os textos que a gente escreve como quem exercita um seu caderno de imagens. e ela escolhe as pessoas é pelo assovio. ou como o vento lhe chamar.
não percebeu?
então você não ouviu.
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