sexta-feira, 24 de julho de 2009

Curvas Concretos Quadris

[a quem interessar possa]

aqui
arranho minhas paredes.
desnutridas
tal qual algumas unhas,
não tem uma cor cintilante.

eu sôo simples.

5 comentários:

Rodrigo disse...

Simples e intenso. Bonito poema.

Ruy Fernando Barboza disse...

mas haja unhas, não, querida? sempre tocado...

Roberta disse...

Seus poemas são sempre curvas de sutilezas, ondulações sensíveis que graduam formas na alma. Muito bonito esse simples que arranha soando cintilâncias, rutilações. :)

Marcos Bassini disse...

Nada simples. Lindo.

Anônimo disse...

E eu cheguei por aqui, tocado pelo seu comentário, lá no meu blog. E vou voltar todos os dias.
Beijos do Roberto Kenard