quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Para o lado de cá eu sempre pulo. e se fujo, mordo.

eu preciso de uma cor mansa.

alguém a viu nascer.
disseram-me que pelas bandas de lá
mais perto do continente
quem sabe seguindo a esmo
como quem benze lua

essa tal cor mansa...
que cor salvou e tem?

não,
não me tragam qualquer cor.
precisa ser esta:
mansa
recém nascida
pode vir obsoleta
redonda
quadrada
estranha,
eu não ligo!

eu só preciso amansar.
dizem que essa cor faz milagres.
alguém a viu nascer?

da série Cores Mordidas

4 comentários:

ANALUKAMINSKI PINTURAS disse...

Que tal aquela cor das borboletas com asas de seda azulilás? Beijos alados, Val.

Valeryah Freitas-DianaDru disse...

sim, Analuka...esse azul me serviria hoje. a qualquer hora.
beijos!

Anônimo disse...

Cores mordidas! Isso me faz lembrar a terceira margem do rio - ah, uma associação meio louca, mas há viagens que só guimarães nos faz encarar! rs...
Não sei se quero amansar, viu? Mas quero uma cor que me faça andar de mãos dados com o tempo. O danado anda correndo de mim! rs...
Beijo, querida

Valeryah Freitas-DianaDru disse...

Lobita, essa cor te pertence. essa, que batizam de tempo...
que bom eu estar "voltando"! :) beijos.